Revoluções tecnológicas deixam tudo mais barato. Menos ativos imobiliários.

Artigo publicado originalmente por Rafael Thomé.

Se o padrão se mantiver com a revolução da IA, o momento é de comprar imóveis.

Ao longo da história, todas as grandes revoluções da produtividade seguiram o mesmo padrão:

  1. Aumentaram a eficiência.
  2. Baratearam produtos e serviços.
  3. Injetaram mais capital na economia.
  4. Valorizaram os bens escassos — especialmente os imóveis.

A revolução da Inteligência Artificial será mais uma etapa dessa lógica imbatível.

Quando tudo fica mais barato, os imóveis ficam mais caros.

A Revolução Industrial multiplicou por 10 a produção têxtil e fez o preço do algodão despencar. O fordismo reduziu em 70% o custo de um carro. A internet cortou os custos de comunicação e serviços digitais a praticamente zero. A IA, agora, está fazendo o mesmo com tarefas intelectuais antes caras e inacessíveis.

Mas há uma coisa que nenhuma dessas revoluções conseguiu tornar mais barata: o metro quadrado bem localizado.

Pelo contrário: à medida que o mundo se automatiza, digitaliza e concentra riqueza, os imóveis se tornam o destino natural do capital excedente.

“Quanto mais virtual for a economia, mais físico será o refúgio de valor.”

Imóveis são ativos que resistem à era da replicação infinita.

A lógica é simples:

  • Tudo o que pode ser replicado digitalmente tende ao custo marginal zero.
  • Imóveis não se replicam.
  • A escassez permanece — e a demanda cresce.

A IA já está transformando a forma como vivemos e trabalhamos. Vai mudar o consumo, a mobilidade, o emprego, a educação. Mas vai continuar precisando de espaço — e bons imóveis, terrenos bem localizados, unidades com potencial de uso flexível tendem a ser cada vez mais disputados.

Se revoluções são aceleradores de riqueza, imóveis são âncoras de valor.

Quem entende esse padrão histórico sabe que estamos, mais uma vez, diante de uma janela de oportunidade: investir em imóveis agora é apostar na lógica que sempre se provou verdadeira.

Com a IA, tudo vai mudar — menos a regra fundamental: ativos escassos em ambientes ricos em inovação continuam sendo os mais seguros e valorizados.

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